Após incêndio criminoso, menino de 2 anos já respira sem aparelhos e está estável na UTI pediátrica
Redação Publicado em 29/07/2025, às 08h19
O apartamento em Guarujá onde uma adolescente de 14 anos ateou fogo, resultando na morte da irmã de 11 meses, agora é cenário de uma notícia de alívio, o irmão de dois anos, que também sobreviveu ao incêndio criminoso, já respira sem a ajuda de aparelhos. O menino segue internado na UTI pediátrica, em condição estável.
Relembrando o incidente e a investigação policial
O fato que abalou a cidade ocorreu em 14 de julho, em um conjunto de moradias localizado no bairro Cantagalo. A adolescente de 14 anos foi detida pelas autoridades. Infelizmente, a irmã mais nova dela, de apenas 11 meses, não resistiu e faleceu no local. Além dos dois bebês que estavam no apartamento, outra irmã, de 5 anos, estava na área comum do prédio e não se feriu.
A investigação da Polícia Civil foi concluída, e o resultado aponta a adolescente como a única responsável pelo incêndio. Segundo a corporação, foram encontradas provas do crime e da autoria da jovem, que agiu sozinha, sem qualquer tipo de ajuda ou incentivo de outras pessoas. O caso foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio pela Delegacia de Guarujá.
Depoimento, frieza e próximos passos legais
Em seu depoimento à polícia, a adolescente disse que não queria mais cuidar dos irmãos. Ela também relatou que havia apanhado da mãe antes de cometer o crime. Um detalhe importante levantado pela investigação é que a jovem chegou a pesquisar na internet quanto tempo levaria para um botijão de gás explodir.
O delegado Glaucus Vinicius Silva descreveu a tranquilidade da jovem ao falar sobre os fatos. Ele disse que ela contou tudo de maneira muito calma, falando baixo e olhando nos olhos, afirmando que "já não aguentava mais ficar cuidando dos irmãos e queria se livrar daquilo". Essas declarações, contudo, não alteram o rumo da investigação policial, pois não são consideradas justificativas para o ato criminoso.
Com a finalização do inquérito, as informações da ocorrência serão encaminhadas ao Ministério Público. O MP irá analisar se apresentará a representação ou se o processo será arquivado ou encerrado. Caso a representação seja oferecida, a Justiça decidirá qual medida socioeducativa será aplicada à adolescente.
Situação clínica do menino e apoio do município
Conforme informações do Hospital Santo Amaro desta terça-feira (29), o menino de dois anos foi extubado, ou seja, teve o tubo de respiração retirado, e permanece em condição estável na UTI pediátrica da unidade de saúde, indicando uma recuperação favorável.
A Prefeitura de Guarujá divulgou uma nota lamentando profundamente o ocorrido e expressando solidariedade aos familiares das vítimas. A administração municipal informou que as secretarias de Saúde, Desenvolvimento e Assistência Social, e o Fundo Social de Solidariedade estão monitorando o caso de perto, colocando-se à disposição para qualquer tipo de apoio necessário. A prefeitura também destacou que situações trágicas como essa reforçam a importância de expandir os programas de saúde mental para as famílias e, principalmente, para as crianças da cidade.
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