SOLUCIONADO

Jovens são presas acusadas de latrocínio em Itanhaém

Durante buscas realizadas na residência das suspeitas, as autoridades encontraram as roupas usadas no dia do crime

Roupas usadas no dia do crime - Inagem: Reprodução/Polícia Civil
Roupas usadas no dia do crime - Inagem: Reprodução/Polícia Civil

Alanis Ribeiro Publicado em 14/12/2024, às 18h43


Duas jovens, de 16 e 20 anos, foram presas sob suspeita de envolvimento na morte de um empresário de 70 anos, proprietário de uma pousada localizada na Rua Peruíbe, em Itanhaém. Durante a investigação, constatou-se que transferências bancárias, totalizando mais de R$ 7 mil, foram realizadas para as contas das suspeitas.

O crime ocorreu no dia 6 de dezembro, e o corpo da vítima foi encontrado próximo ao estabelecimento, com sinais evidentes de agressão na cabeça. A investigação foi conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM). As autoridades utilizaram imagens de câmeras de segurança instaladas nas proximidades do local do crime, além de outras técnicas investigativas avançadas.

Entre os métodos empregados, destacou-se a análise detalhada das gravações das câmeras de segurança e o monitoramento de redes sociais, utilizando a metodologia conhecida como "Círculo Concêntrico Digital". Essa abordagem permitiu compreender a dinâmica do crime e as relações sociais da vítima, possibilitando um mapeamento preciso de seus movimentos e interações.

De acordo com a Polícia Civil, a colaboração com a GCM foi essencial para o sucesso da operação. O acesso a câmeras públicas e a dados de leitura veicular possibilitou a identificação da chegada de uma das suspeitas à residência da vítima, por meio de um serviço de transporte por aplicativo — um elemento-chave na investigação.

Com as evidências reunidas, os investigadores identificaram e prenderam as jovens G.O. Silva e B.O. Silva. A autoria do crime foi corroborada pela análise dos extratos bancários da vítima, que revelaram transferências no valor total de R$ 7.750,00 para as contas das suspeitas logo após o crime. Em depoimento, ambas admitiram envolvimento, alegando que agiram em legítima defesa contra um suposto assédio praticado pelo empresário.

Durante buscas realizadas na residência das suspeitas, as autoridades encontraram as roupas usadas no dia do crime, reforçando ainda mais as provas contra elas.