TRISTEZA

Mãe é acusada de tentar vender filho por R$ 1,2 mil em praia de Praia Grande

Criança foi encaminhada para um abrigo onde está sob supervisão do Conselho Tutelar

Advogada Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), testemunhou o ocorrido e ajudou os agentes durante a abordagem - Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal/g1
Advogada Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), testemunhou o ocorrido e ajudou os agentes durante a abordagem - Imagem: Reprodução/Arquivo Pessoal/g1

Alanis Ribeiro Publicado em 13/12/2024, às 09h11


Uma criança de apenas um ano foi resgatada pelo Conselho Tutelar após ser encontrada com sinais evidentes de maus-tratos, desidratação e insolação. A mãe da criança, de 38 anos, foi acusada de tentar vender o menino por R$ 1,2 mil na orla da praia de Praia Grande, no dia 18 de novembro.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou a mulher em condições precárias, recolhendo latas de alumínio e pedindo dinheiro, enquanto o menino, sujo, estava sozinho na areia.

A advogada Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), testemunhou o ocorrido. Em entrevista, ela relatou que estava na praia com familiares quando notou um tumulto envolvendo a mulher e a criança. Ao se aproximar, outras testemunhas afirmaram que a mãe havia oferecido o filho à venda. 

"Ela estava pedindo um valor em dinheiro e, ao ser questionada sobre quanto queria pela criança, respondeu: '1.200 reais'", relatou Glauce.

Com a chegada da polícia, a mulher demonstrou resistência e comportamento agressivo. Durante a abordagem, ela confessou ter usado drogas. Com o auxílio da advogada, os policiais conseguiram convencê-la a liberar o filho antes de ser algemada e conduzida à Central de Polícia Judiciária.

O caso foi registrado como maus-tratos e resistência à ação policial. Na audiência de custódia, realizada no dia 19 de novembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu substituir a prisão da mulher por medidas protetivas. Entre as condições impostas, está a proibição de contato ou aproximação da mãe em um raio de 300 metros do filho.

Após o atendimento policial, a criança foi levada ao Pronto-Socorro Central, onde o médico responsável ficou chocado com seu estado e confirmou os diagnósticos de desidratação e insolação. Enquanto isso, o marido da advogada providenciou itens básicos, como mamadeira e leite, para atender às necessidades do menino.

Após receber os cuidados médicos necessários, o menino teve alta e foi encaminhado para um abrigo, sob a supervisão de conselheiras tutelares.Uma criança de apenas um ano foi resgatada pelo Conselho Tutelar após ser encontrada com sinais evidentes de maus-tratos, desidratação e insolação. A mãe da criança, de 38 anos, foi acusada de tentar vender o menino por R$ 1,2 mil na orla da praia de Praia Grande, no dia 18 de novembro.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, encontrou a mulher em condições precárias, recolhendo latas de alumínio e pedindo dinheiro, enquanto o menino, sujo, estava sozinho na areia.

A advogada Glauce Abdalla, presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB de Araras (SP), testemunhou o ocorrido. Em entrevista, ela relatou que estava na praia com familiares quando notou um tumulto envolvendo a mulher e a criança. Ao se aproximar, outras testemunhas afirmaram que a mãe havia oferecido o filho à venda. 

"Ela estava pedindo um valor em dinheiro e, ao ser questionada sobre quanto queria pela criança, respondeu: '1.200 reais'", relatou Glauce.

Com a chegada da polícia, a mulher demonstrou resistência e comportamento agressivo. Durante a abordagem, ela confessou ter usado drogas. Com o auxílio da advogada, os policiais conseguiram convencê-la a liberar o filho antes de ser algemada e conduzida à Central de Polícia Judiciária.

O caso foi registrado como maus-tratos e resistência à ação policial. Na audiência de custódia, realizada no dia 19 de novembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu substituir a prisão da mulher por medidas protetivas. Entre as condições impostas, está a proibição de contato ou aproximação da mãe em um raio de 300 metros do filho.

Após o atendimento policial, a criança foi levada ao Pronto-Socorro Central, onde o médico responsável ficou chocado com seu estado e confirmou os diagnósticos de desidratação e insolação. Enquanto isso, o marido da advogada providenciou itens básicos, como mamadeira e leite, para atender às necessidades do menino.

Após receber os cuidados médicos necessários, o menino teve alta e foi encaminhado para um abrigo, sob a supervisão de conselheiras tutelares.