ITANHAÉM

Mãe relata trauma da filha após ataque de sargento aposentado: "Ela está tendo pesadelos", disse

Mãe relata trauma da filha após ataque de sargento aposentado: "Ela está tendo pesadelos", disse

Incidente aconteceu no sábado (30) e foi registrado no 3º Distrito Policial na segunda-feira (2) - Imagem: Reprodução e TV Tribuna
Incidente aconteceu no sábado (30) e foi registrado no 3º Distrito Policial na segunda-feira (2) - Imagem: Reprodução e TV Tribuna

Alanis Ribeiro Publicado em 04/12/2024, às 09h17


A mãe de uma das crianças que estavam brincando na rua quando um sargento aposentado da Polícia Militar atirou contra elas, no bairro Savoy, em Itanhaém, relatou que sua filha está traumatizada e sofrendo com pesadelos devido ao ocorrido.

O incidente aconteceu no sábado (30) e foi registrado no 3º Distrito Policial na segunda-feira (2). O sargento reformado, Cláudio De Fontes Alves, compareceu à delegacia para prestar esclarecimentos, e sua arma foi apreendida pelas autoridades.

Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento em que as crianças alertaram o motorista sobre a necessidade de "desligar a seta" e "acender o farol". Em resposta, o sargento deu marcha à ré e tentou disparar três vezes contra os menores; os dois primeiros tiros falharam. As crianças conseguiram fugir ilesas.

A mãe de uma das crianças envolvidas afirmou que sua filha está profundamente abalada com o incidente. Segundo ela, o trauma gerado pelo acontecimento tem provocado pesadelos constantes.

De acordo com informações da Polícia Militar, uma denúncia anônima foi feita no domingo relatando disparos em via pública. No entanto, o denunciante não entrou em contato direto com as equipes policiais, e o sargento não havia sido localizado até aquele momento pelas autoridades.

Em nota ao g1, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou que ninguém foi ferido durante o episódio. O caso foi registrado como ameaça e disparo de arma de fogo. O sargento aposentado apresentou-se voluntariamente à delegacia para prestar depoimento, e sua arma foi submetida a perícia.

As investigações estão sendo conduzidas pela Polícia Civil, que mantém detalhes sob sigilo para assegurar a autonomia do trabalho policial.