Caso continua sendo investigado pelas autoridades policiais, mas ainda não há confirmação do acusado
Alanis Ribeiro Publicado em 01/10/2024, às 11h34
Marcelly Peretto, irmã do comerciante Igor Peretto, encontrado morto no apartamento dela, prestou um novo depoimento à Polícia Civil de Praia Grande sobre o homicídio. Segundo seu advogado, Leandro Weissmann, Marcelly estava sob efeito de álcool e ecstasy durante a discussão que resultou na morte do irmão, no dia 31 de agosto.
Rafaela Costa, esposa de Igor, havia deixado o local pouco antes da chegada dos suspeito e da vítima. As mulheres se entregaram à polícia e foram presas, enquanto Mário foi detido posteriormente na casa de um tio de Rafaela em Torrinha (SP).
Em seu depoimento, Marcelly afirmou que não testemunhou o momento exato das facadas. "Ela viu Mario saindo de cima do Igor, mas não presenciou as facadas. Ela acredita que Igor já estivesse morto nesse momento", relatou o advogado.
Segundo Weissmann, Marcelly estava nua e descansando após consumir bebidas alcoólicas e ecstasy. Ao ouvir a discussão entre Igor e Mario, ela não interveio devido ao estado alterado pelo entorpecente e por saber que Igor não permitia interferências em suas brigas.
Igor foi encontrado com 11 facadas no quarto do apartamento da irmã. De acordo com o laudo pericial, as lesões incluíam sete facadas no peitoral, uma na testa, uma no rosto, uma próxima à orelha direita e uma nas costas.
Mario Vitorino alegou legítima defesa através de seu advogado Mario Badures, apresentando imagens de hematomas que supostamente comprovam a luta corporal com Igor. Testemunhas e moradores relataram barulhos e gritos no momento do crime.
A faca utilizada no homicídio foi encontrada no banheiro social do apartamento com vestígios de sangue. A perícia concluiu que a arma era compatível com as lesões observadas no corpo da vítima.
Marcelly detalhou à polícia que viu Igor quebrar um espelho durante a discussão antes de se dirigir a outro cômodo para se vestir. Ao retornar, encontrou o irmão esfaqueado.
A cronologia do crime foi detalhada pelas câmeras de segurança do prédio. As imagens mostram os momentos anteriores e posteriores ao assassinato, incluindo a chegada e saída dos envolvidos.
A Polícia Militar foi acionada pela síndica do prédio após ouvir barulhos suspeitos e encontrar sinais de sangue no corredor. Ao forçar a entrada no apartamento, os agentes se depararam com o corpo de Igor. O caso segue sob investigação.
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