Com 1.906 casos de dengue e 43 de chikungunya, a cidade reforça ações de combate ao Aedes Aegypti em 2025
Gabriel Nubile Publicado em 11/06/2025, às 09h38
Mesmo com o reforço nas ações de combate, Santos continua em estado de alerta contra o mosquito Aedes Aegypti. A informação foi confirmada nesta terça-feira (10), após a divulgação dos resultados da segunda Avaliação de Densidade Larvária (ADL) de 2025 pela Prefeitura de Santos. Este estudo é fundamental para mapear a infestação do mosquito e direcionar as campanhas de prevenção das doenças que ele transmite, como a dengue e a chikungunya.
A primeira verificação de 2025, feita em janeiro, registrou um Índice de Breteau (IB) de 3,4. Na segunda avaliação, realizada em maio, o índice apontou 2,6. Ambos os resultados, segundo o Ministério da Saúde, indicam um nível de alerta, pois se encaixam na faixa entre 1 e 3,9.
Focos encontrados e dados preocupantes
Durante a realização do estudo, os agentes municipais de combate a endemias visitaram 5.388 imóveis na cidade. Nesses locais, foram encontrados diversos recipientes com larvas do mosquito. Todos os focos foram eliminados no momento da visita, e as amostras coletadas foram encaminhadas para análise no laboratório do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor.
Das amostras recolhidas, a administração municipal confirmou que 139 foram identificadas como sendo do Aedes Aegypti, o perigoso transmissor de doenças. Em 2025, a situação sanitária de Santos já é preocupante, com a cidade contabilizando 1.906 casos de dengue e 43 casos de chikungunya, números que reforçam a necessidade contínua de atenção e combate ao vetor. A próxima ADL está programada para julho, e a quarta e última avaliação do ano para outubro, sem previsão de mudança no cronograma pelo Ministério da Saúde.
As fêmeas do mosquito depositam seus ovos em locais com água parada, que precisam de água e calor para eclodir. Dessas condições surgem as larvas, que se desenvolvem em pupas e, finalmente, se transformam em mosquitos adultos. Durante o estudo, os vasos de plantas e os ralos (internos e externos) foram os locais onde a maioria das larvas foi encontrada, indicando pontos críticos de atenção dentro das residências.
Vacinação, prevenção e estratégias da cidade
Para fortalecer a prevenção, a vacina contra a dengue está disponível nas policlínicas de Santos para crianças e jovens de 10 a 14 anos. O esquema vacinal completo exige duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Confira as principais dicas para evitar a proliferação do Aedes Aegypti:
A Prefeitura de Santos tem adotado diversas estratégias para combater o mosquito, incluindo um programa de visitas de rotina a imóveis e pontos estratégicos, varreduras semanais em bairros, e a aplicação de inseticida ao redor de residências de pessoas infectadas para eliminar mosquitos adultos. Além disso, a cidade utiliza armadilhas para monitorar o índice de infestação, realiza a notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo mosquito, promove atividades educativas e faz monitoramento com drones em áreas de difícil acesso.
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