O mamífero, de 2,5 metros, foi avistado descansando na areia e estava em boas condições de saúde, segundo especialistas
Gabriel Nubile Publicado em 23/07/2025, às 08h22
Uma aparição incomum chamou a atenção de moradores em Mongaguá nesta terça-feira (22). Um elefante-marinho-do-sul fêmea foi flagrado descansando na areia da praia de Agenor de Campos, perto da Plataforma de Pesca.
A visita e a condição do animal
O mamífero, que é uma fêmea adulta de aproximadamente 2,5 metros de comprimento, apareceu pela primeira vez às 10h30 e ficou na areia por quase uma hora, antes de voltar ao mar. Pouco depois, ela retornou à praia, atraindo a curiosidade de quem passava.
Segundo o Instituto Biopesca, o animal estava bem alimentado, sem ferimentos aparentes e não apresentava sinais de encalhe. Técnicos da instituição afirmam que esse comportamento é natural para a espécie, especialmente durante o período de migração, e a expectativa é que ele continue sua jornada por conta própria, assim que se sentir pronto.
Ações da prefeitura e orientações à população
A presença do elefante-marinho fez com que a Guarda Civil Municipal e a Secretaria de Meio Ambiente de Mongaguá isolassem a área. Banhistas e curiosos foram orientados a manter distância para não estressar o animal, seguindo as diretrizes de segurança para a fauna marinha.
O Instituto Biopesca reforçou em nota que, ao avistar um animal marinho na praia, a população deve evitar qualquer aproximação, não tocar e não alimentar. O correto é sempre acionar os órgãos ambientais responsáveis para que eles possam agir da forma mais segura possível.
Raridade da espécie no litoral paulista
O elefante-marinho-do-sul é um mamífero que costuma viver em regiões próximas à Antártida, onde se reproduz e realiza longas migrações. Por isso, sua aparição no litoral paulista é considerada incomum, embora não seja a primeira vez. No começo de julho, um elefante-marinho mais jovem foi resgatado em Guarujá após ser encontrado ferido em um costão rochoso.
Especialistas acreditam que mudanças no clima e nas correntes do oceano podem estar influenciando o deslocamento desses animais para regiões mais ao norte do Brasil, onde historicamente não eram vistos com frequência
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