Polícia

Polícia fecha 'biqueira' em Mongaguá e apreende diversas drogas

Agentes monitoraram a área e surpreenderam um homem de 43 anos, que estava ativo na venda de drogas no local

A Polícia Civil desativou um ponto de tráfico conhecido como 'Biqueira da Sete', em Mongaguá, após uma operação de infiltração bem-sucedida - Foto: Divulgação/ Polícia Civil
A Polícia Civil desativou um ponto de tráfico conhecido como 'Biqueira da Sete', em Mongaguá, após uma operação de infiltração bem-sucedida - Foto: Divulgação/ Polícia Civil

Gabriel Nubile Publicado em 10/11/2025, às 09h39


Um conhecido ponto de venda de drogas, apelidado de "Biqueira da Sete", foi desativado pela Polícia Civil em Mongaguá, no último sábado (08). O local, que fica na Avenida Sete de Setembro, no bairro Vera Cruz, era um desafio para as autoridades, pois tinha uma intensa movimentação de usuários e contava com "olheiros" para vigiar a aproximação de estranhos, dificultando qualquer ação policial.

Para conseguir agir, os agentes da delegacia local precisaram montar uma operação de infiltração. Eles conseguiram monitorar a área e identificaram um barraco, próximo a uma região de mata, como o centro da atividade criminosa. Na manhã de sábado, os policiais foram para o endereço e surpreenderam um homem de 43 anos que circulava de forma suspeita entre o barraco e a rua.

Ao perceber a chegada dos policiais, o homem ainda tentou alertar outros possíveis envolvidos gritando, mas foi rapidamente dominado e contido pela equipe. A ação rápida impediu que ele avisasse os comparsas.

Drogas 'gourmet' e prisão

Durante a vistoria no interior do barraco, os policiais encontraram uma sacola plástica recheada com diversos tipos de drogas, além de R$ 18,00 em dinheiro, o que indica que a venda estava ativa no momento da abordagem.

O que chamou a atenção dos investigadores foi a variedade e o alto valor das substâncias apreendidas. Ao todo, foram recolhidas 111 porções de entorpecentes, pesando quase 185 gramas. O material não era apenas de drogas comuns, mas incluía substâncias sintéticas e naturais de alto poder alucinógeno.

Entre os itens apreendidos estavam "flor de maconha" (uma versão da planta com maior concentração de THC e efeito mais forte), K2 (droga sintética) e porções de "dry" (um tipo de haxixe). Segundo a polícia, cada porção dessas drogas de maior valor pode ser vendida por valores entre R$ 30 e R$ 50 no comércio ilegal.

Com base na forma como o homem agia e no material encontrado, a investigação concluiu que ele não era apenas um olheiro, mas sim uma parte ativa na organização e funcionamento do ponto de tráfico, contribuindo diretamente para a venda das drogas. Ele recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para a delegacia, sendo posteriormente encaminhado para uma audiência de custódia.