Após três anos de fuga, Bruno Eustáquio Vieira é preso em Belo Horizonte graças aos esforços incansáveis das tias
Marina Milani Publicado em 09/07/2024, às 11h00
Em uma virada dramática nos eventos que há muito assombravam a família Lanzane, Bruno Eustáquio Vieira, acusado de assassinar brutalmente sua mãe, Márcia Lanzane, foi finalmente preso em Belo Horizonte. O crime ocorreu em 21 de dezembro de 2020, na casa da família em Guarujá, São Paulo, e deixou a comunidade em estado de choque. Desde então, Bruno esteve foragido, mas a persistência de suas tias, Minervina e Mariusa de Quadra, garantiu que a justiça fosse feita.
Na noite do crime, câmeras de segurança da residência capturaram imagens perturbadoras. Mãe e filho foram vistos em uma intensa luta corporal, que culminou com Bruno sufocando Márcia e desferindo socos até ela parar de reagir. Após o ataque, Bruno simplesmente deixou o corpo da mãe no quarto e foi assistir televisão na sala. Na manhã seguinte, ele saiu de casa e retornou, momento em que acionou a polícia, alegando ter encontrado a mãe morta. A frieza de suas ações chocou a todos que acompanharam o caso.
Por três longos anos, Minervina e Mariusa de Quadra não desistiram de buscar justiça por sua irmã. Recentemente, uma pista crucial surgiu através das redes sociais da namorada de Bruno, que inadvertidamente revelou a localização do casal em Belo Horizonte. Sem hesitar, as duas irmãs partiram de Guarujá para a capital mineira, movidas por um desejo inabalável de ver Bruno atrás das grades.
A prisão
Ao chegarem a Belo Horizonte, Minervina e Mariusa seguiram as pistas deixadas nas redes sociais e realizaram uma investigação minuciosa, visitando comércios locais e perguntando sobre o paradeiro de Bruno, conhecido na área como Felipe. Após confirmarem o endereço, as irmãs acionaram a polícia, que rapidamente montou uma operação para capturar o foragido.
"Os policiais nos disseram que ficariam de campana. Nós ficamos em uma rua abaixo e eles na de cima. Quando vimos Bruno, começamos a buzinar para os policiais, que o abordaram," contou Minervina.
Bruno tentou resistir à prisão e fugir, mas foi rapidamente detido pelos policiais. A captura foi um alívio para a família, que há muito esperava por justiça.
Desabafo nas redes sociais
Após a prisão, Mariusa publicou nas redes sociais: "O presente que você me deu no dia do meu aniversário, estou te devolvendo hoje como presente adiantado." A mensagem ressoou como um símbolo de justiça tardia mas necessária, marcando o fim de uma busca exaustiva.
As irmãs de Márcia agora aguardam que a justiça seja feita e que Bruno receba a pena máxima. "A gente fez o que achou que era certo. Ele tem que ficar na cadeia porque trazer ela de volta a gente não consegue, infelizmente. Valeu a pena e nós faríamos tudo de novo," afirmou Minervina, expressando a esperança de que o esforço conjunto da família e das autoridades traga paz e encerramento ao doloroso capítulo de suas vidas.
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