Auditores fiscais agropecuários realizam ato no Porto de Santos por valorização e condições de trabalho

Manifestação organizada pelo Anffa Sindical reúne servidores de diversas agências reguladoras para reivindicar melhorias trabalhistas

Manifestação organizada pelo Anffa Sindical - Imagem: Reprodução/ Manuel Messina/ Sinagências
Manifestação organizada pelo Anffa Sindical - Imagem: Reprodução/ Manuel Messina/ Sinagências

Marina Milani Publicado em 17/05/2024, às 14h33


Na sexta-feira (17), auditores fiscais federais agropecuários realizaram uma manifestação no Largo da Alfândega, próximo ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo. O ato, organizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), teve como objetivo reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais da área.

O protesto, iniciado por volta das 10h30, contou com a participação de servidores de importantes agências reguladoras, incluindo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A mobilização ocorreu em conjunto com o Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências).

Segundo o Anffa Sindical, o movimento, intitulado "Valoriza Regulação", vem acontecendo desde janeiro deste ano, visando pressionar o Governo Federal a melhorar as condições de trabalho dos auditores. Entre as principais queixas estão a sobrecarga de funções, trabalho excessivo em períodos noturnos, finais de semana e feriados.

O sindicato destacou que a manifestação não prejudicará as importações de alimentos, especialmente considerando as recentes enchentes no Rio Grande do Sul. Janus Pablo Macedo, presidente do Anffa Sindical, afirmou que a categoria entende as dificuldades enfrentadas pelo governo e a necessidade de ajuda humanitária e reconstrução dos municípios gaúchos.

Atualmente, o Brasil possui cerca de 2,3 mil auditores agropecuários responsáveis pela fiscalização de portos, aeroportos, zonas de fronteira, plantas de frigoríficos, agroindústrias, campos de produção, saúde e bem-estar animal, além de análises fiscais em laboratórios e abertura de mercados.