A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou um aumento anual de 6,4% em maio, alcançando 102,9 pontos
Marina Milani Publicado em 21/05/2024, às 13h21
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou um avanço de 1,3% em maio, ajustado sazonalmente, marcando o segundo mês consecutivo de crescimento. Este índice, apurado mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi divulgado nesta terça-feira (21). No comparativo anual, a ICF apresentou um aumento de 6,4%, atingindo 102,9 pontos, consolidando-se na zona de satisfação desde agosto do ano passado.
Um dos componentes que mais contribuiu para o aumento da ICF foi o índice de satisfação com o acesso ao crédito, que cresceu 2,2% em maio. Esse crescimento foi impulsionado pelas sucessivas reduções na taxa Selic. Em maio, 31,4% dos entrevistados consideraram o acesso ao crédito mais fácil, o maior percentual registrado desde abril de 2020.
A ICF aumentou em todas as faixas de renda, com maior intensidade nas famílias que possuem renda abaixo de dez salários mínimos, registrando uma alta de 1,4%. Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o aumento foi de 0,7%. A satisfação com o acesso ao crédito seguiu uma tendência similar, com um aumento mais acentuado de 2,3% entre os consumidores de menores salários.
O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, destacou que a melhora no acesso ao crédito é perceptível para todos os consumidores, mas beneficia particularmente as famílias de renda mais baixa. Segundo Tadros, a redução da inadimplência entre os mais pobres, conforme mostrado pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), melhora a reputação dos consumidores perante as instituições financeiras, facilitando a concessão de crédito.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, afirmou que a queda da taxa média de juros desde outubro de 2023 tem aumentado a confiança dos consumidores para realizar compras de bens duráveis. Este indicador teve a maior alta anual, de 18,1%. No entanto, o aumento mensal foi de apenas 0,9%, o menor crescimento entre todos os componentes da ICF. Tavares explica que a venda de bens duráveis é altamente influenciada pela oscilação no mercado de crédito devido ao seu alto valor agregado.
O mercado de trabalho também tem influenciado positivamente o consumo. No primeiro trimestre do ano, o mercado de trabalho avançou 1,6%, superando o crescimento de 1,2% no emprego formal observado no mesmo período de 2023. Este cenário levou a um aumento no indicador de satisfação com o emprego atual (1,2%) e na perspectiva profissional (1,1%) pelo segundo mês consecutivo.
Com o mercado de trabalho aquecido e o acesso ao crédito mais facilitado, as famílias avaliaram positivamente o nível de consumo atual, resultando no segundo maior aumento em maio (1,5%). A perspectiva de consumo também cresceu 1,1% no mês e 3,8% no ano, superando a taxa apresentada em abril.
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