Obra visa aliviar o transtorno diário enfrentado por centenas de trabalhadores de Santos e Guarujá
Alanis Ribeiro Publicado em 02/09/2024, às 10h35
Desde o ano passado, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), a Prefeitura e a Autoridade Portuária de Santos (APS) têm adiado a construção de uma rampa de acesso para ciclistas ao lado da Passarela da Agonia. A obra visa aliviar o transtorno diário enfrentado por centenas de trabalhadores de Santos e Guarujá que atravessam o cais santista.
A rampa prometida pela Autoridade Portuária de Santos (APS) e aprovada pelo Condepasa em agosto do ano passado ainda não foi construída. Embora o projeto tenha retornado à administração para novas alterações e reavaliação, os ciclistas continuam obrigados a usar a Passarela da Agonia, que, em vez de facilitar a travessia, causa transtornos diários.
A Rumo, que construiu a Passarela da Agonia em 2022, será responsável pela construção da rampa. O presidente da APS, Anderson Pomini, havia anunciado que as obras começariam em setembro de 2023, mas até agora não há sinais de progresso.
Além disso, a empresa contratada pela APS para operar os elevadores da passarela 24 horas por dia, visando evitar depredações e garantir o cumprimento das normas, terá seu contrato encerrado em setembro, sem resposta da APS sobre o assunto.
Inclinação
Atualmente, muitos ciclistas utilizam os elevadores da Passarela da Agonia devido às dificuldades com as canaletas inclinadas para bicicletas, que tornam a subida e descida desafiadoras. Sem a presença de funcionários, os elevadores frequentemente são vandalizados e a APS tem feito reparos constantes.
O processo 034935/2023, que trata da construção de uma rampa de acesso à passarela, foi avaliado favoravelmente pelo Órgão Técnico de Apoio, conforme o arquiteto Vanderlei Hassan.
Parceria
O projeto da Passarela da Agonia foi viabilizado por meio de uma parceria entre Prefeitura de Santos, a Santos Port Authority (SPA), atual Autoridade Portuária de Santos (APS) - e a companhia ferroviária e de logística Rumo, que realizou a doação da obra, com investimentos estimados em cerca de R$ 20 milhões.
No entanto, o elevador, com capacidade para no máximo 12 pessoas por viagem, chegou a protagonizar brigas diárias entre usuários que não respeitam filas e, até, entram com bicicletas em seu interior.
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