Já são mais de 11 mil casos confirmados e 4 mortes
Gabriela Thier Publicado em 28/12/2024, às 15h39
Desde o início de 2024, o Brasil tem observado um crescimento preocupante no número de casos de febre oropouche, com mais de 11 mil confirmações registradas até a 50ª semana epidemiológica. A doença, que já atingiu 22 estados brasileiros, emergiu como um desafio significativo para a saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, foram relatadas quatro mortes diretamente associadas ao vírus, além de outros quatro óbitos que ainda estão sendo investigados. Também foram identificados cinco casos de transmissão vertical, que resultaram em quatro mortes fetais e uma anomalia congênita.
A febre oropouche é causada pelo vírus Orthobunyavirus oropoucheense, que se dissemina principalmente através do mosquito Culicoides paraenses. Os sintomas típicos da enfermidade incluem febre alta, dores intensas na cabeça, musculares e nas articulações, além de tontura, dor nos olhos, calafrios, hipersensibilidade à luz, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, a doença pode levar a complicações sérias como sangramentos e distúrbios neurológicos.
Para conter a propagação da febre oropouche, a prevenção é crucial. As autoridades sanitárias recomendam o uso de roupas que cubram a pele e evitem a exposição ao mosquito transmissor. Além disso, a instalação de telas e mosquiteiros é aconselhada. A aplicação de repelentes e a adoção de práticas de manejo ambiental para manter os locais limpos são igualmente importantes. É fundamental que gestantes se resguardem de atividades que possam as expor ao vetor da doença. Neste contexto alarmante, as autoridades de saúde têm enfatizado a necessidade urgente da população em adotar medidas protetivas contra a febre oropouche.
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