Reinaldo Polito Publicado em 10/11/2023, às 17h42
Por que alguns profissionais conseguem projetar uma imagem segura, confiante e muito positiva nas reuniões? Por que outros, até mais experientes e bem preparados, ficam praticamente invisíveis?
A resposta para entender essa diferença está no comportamento e na comunicação dessas pessoas. Quem sabe se expressar com desembaraço e competência tem mais chances de ser visto e admirado. Aqueles que não se comunicam com desenvoltura e eficiência ou passam despercebidos, ou são observados como inábeis para o exercício de suas funções.
O mundo corporativo está cada vez mais competitivo. Não há espaço para indecisões e falhas. Essa disputa está sob a responsabilidade dos profissionais. Por isso, são avaliados por seus resultados e também pela maneira como se expressam nas reuniões internas e externas. A oratória é, portanto, uma das competências essenciais para uma carreira bem-sucedida.
Veja cinco dicas simples que podem transformar imediatamente a qualidade da sua comunicação e torná-lo um profissional mais respeitado e confiável.
1 – Fale para fora. Alguns indivíduos, até por serem tímidos, falam para dentro, com voz quase inaudível. Esse comportamento demonstra insegurança, desconforto, falta de domínio sobre o assunto. Por isso, sem gritar, evidentemente, solte a voz. Fale para fora. Desde que a circunstância permita, fale um pouco mais alto do que seria suficiente para que as pessoas pudessem ouvir. Como orientação de ordem geral, não grite ao falar com duas ou três pessoas, e não sussurre em reuniões mais numerosas.
2 – Gesticule. Não é para movimentar os braços apenas para mostrar que está gesticulando. Essa falta de controle da expressão corporal pode passar a imagem de uma pessoa insegura, nervosa, sem equilíbrio. Da mesma forma, não deve permanecer com os braços parados na maior parte do discurso. Nada de ficar o tempo todo com as mãos nos bolsos, com os braços cruzados, ou nas costas. Gesticule moderadamente, fazendo com que os movimentos acompanhem o ritmo e a cadência da fala. Uma boa regra é a de fazer um gesto para cada informação predominante dentro da frase.
3 – Cuidado com o semblante. Quando alguém não está muito seguro diante do grupo, sem perceber, fecha a fisionomia, desvia os olhos dos ouvintes e, em algumas situações, ri nervosamente. Essa falta de controle do corpo é percebida, até inconscientemente, pela plateia. A dedução do público é lógica: se não tem domínio das próprias atitudes, é porque não conhece o assunto. Se não conhece o assunto, não tem autoridade para estar ali. Se não tem autoridade, não transmite credibilidade. Por esse motivo, deixe o semblante arejado e olhe para o público.
4 – Organize o raciocínio. Quem fala sem concatenação lógica do pensamento, dificulta a compreensão dos ouvintes e a sua própria apresentação. Por isso, elabore cuidadosamente cada etapa do que vai dizer. Saiba exatamente o que pretende falar no início, para conquistar as pessoas. Instrua a plateia, contando qual o tema que será desenvolvido, esclarecendo qual o assunto a ser exposto e o problema que deseja solucionar. Estabeleça uma boa linha de argumentação e verifique se precisará ou não refutar possíveis objeções. Conclua pedindo aos ouvintes que reflitam ou ajam de acordo com suas propostas.
5 – Movimente-se. O movimento exagerado, sem objetivo, pode transmitir a ideia de descontrole emocional. Ficar parado o tempo todo, entretanto, também acaba por provocar desinteresse nas pessoas. Por isso, de vez em quando, sem perder o contato visual com os ouvintes, caminhe, sem pressa, de um lado para o outro da sala. Esses movimentos moderados quebrarão o foco de atenção viciado das pessoas e farão com que acompanhem a exposição de maneira mais interessada.
Se você observar bem, são mudanças que poderão ser feitas já na sua próxima reunião. Com certeza, perceberá enorme diferença na forma como as pessoas observarão a sua presença e a maneira como passarão a tratá-lo.
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