Marília relata que cinco motociclistas de aplicativo se recusaram a atendê-la após mensagem sobre seu peso ser divulgada em grupo de motociclistas

Maria Clara Campanini Publicado em 24/10/2024, às 13h35
Uma manicure residente em Guarujá, no litoral de São Paulo, relata ter sido vítima de discriminação após cinco motociclistas de aplicativo se recusarem a prestar serviço para ela. Marília Pereira da Cruz, de 38 anos, alega que um dos condutores divulgou uma mensagem em que ela avisava sobre seu peso em um grupo de colegas da mesma profissão. Segundo a manicure, essa comunicação desencadeou uma série de cancelamentos quando outros motoristas a identificaram na rua.

Marília, que frequentemente utiliza o serviço para se deslocar do bairro Morrinhos ao consultório de sua psicóloga no Balneário Cidade Atlântica, nunca havia enfrentado dificuldades semelhantes. "Isso me afetou profundamente", confessou. "É evidente que foi um ato de gordofobia."
Em resposta ao ocorrido, a empresa 99 expressou veemente repúdio a qualquer forma de discriminação e afirmou ter iniciado uma investigação interna para apurar os fatos relatados por Marília. A companhia enfatizou seu compromisso com o respeito mútuo e o investimento contínuo em treinamentos voltados aos seus parceiros.
A situação teve início quando Marília começou a suspeitar dos motivos por trás dos cancelamentos frequentes das corridas. Decidiu então enviar uma mensagem a um dos motociclistas informando sobre seu peso. A reação imediata foi o cancelamento do serviço por parte do condutor.
Além disso, uma conhecida de Marília alertou-a sobre uma postagem em um grupo de motociclistas em um aplicativo de mensagens, onde um dos motoristas havia compartilhado sua mensagem com um comentário pejorativo. Sentindo-se humilhada e discriminada, Marília optou por registrar um boletim de ocorrência online sob acusação de difamação.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo confirmou que o caso foi registrado como tal e orientou a vítima sobre os procedimentos legais necessários para dar continuidade à ação judicial. A manicure também contratou os serviços do advogado Marcus Vinícius Ferreira Santos, que pretende atuar tanto na esfera criminal contra os motociclistas envolvidos quanto no âmbito cível, buscando reparação por danos morais junto à empresa 99.
Em nota oficial, a 99 reiterou sua disposição em colaborar com as autoridades durante as investigações e destacou iniciativas voltadas à conscientização e educação de seus parceiros para evitar atitudes discriminatórias.

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