Após ataques, as escolas estaduais de SP terão seguranças privados
Karina Faleiros Publicado em 27/10/2023, às 12h01
Um ataque a tiros em uma escola estadual na Zona Leste de São Paulo, na última segunda-feira (23), realizado por um adolescente de 16 anos, deixou uma aluna morta e outros três ficaram feridos após o jovem, também aluno, efetuar os disparos.
Segundo o Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) irá contratar um total de 1.000 seguranças privados, que atuarão em unidades da capital, interior e litoral paulista.
Em entrevista à Rádio CBN Santos, o Delegado Olim opinou sobre o ataque:
“Sou totalmente a favor de policiais nas escolas. Nós temos que nos atentar aos professores e diretores com os alunos, pois os fatos são sempre iguais: recebe bullying, a escola não está preparada pra acompanhar, e depois que acontece, a culpa é da segurança e da polícia? Ninguém viu que o rapaz estava com problema?”, citou.
A educação deve investir cerca de R$ 70 milhões anualmente em projeto de segurança privada. A licitação segue em andamento para a contratação dos outros 226 profissionais.
Os seguranças atuarão dentro das unidades escolares, em uma jornada de 44 horas semanais. As escolas foram selecionadas pelas 91 Diretorias Regionais de Ensino, com base em critérios como vulnerabilidade da comunidade e convivência no ambiente escolar.
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