Foi processado por formação de grupo criminoso, receptação qualificada e posse de drogas, e sua prisão foi convertida em preventiva

Gabriella Souza Publicado em 31/10/2025, às 09h00
A Polícia Civil prendeu um homem que era líder de um esquema de venda de mercadorias furtadas de supermercados e empórios da Baixada Santista. Caio Cordeiro dos Santos, de 30 anos, foi detido dentro de seu próprio apartamento, em Santos, na última quarta-feira (29). A prisão aconteceu no bairro Boqueirão, durante uma operação conduzida pelo 3° Distrito Policial da cidade.
Os policias encontraram no imóvel grande quantidade de carnes e bebidas finas, os quais não tinham notas fiscais ou documentação, e o valor ultrapassava os R$ 6 mil.
O trabalho para chegar até o suspeito durou cerca de três meses. A equipe conseguiu um mandado judicial para revistar e apreender provas no apartamento, pois a delegada Lígia Christina Villela, que estava à frente do inquérito, descobriu que o local era usado como um depósito principal para guardar, separar e depois vender os produtos roubados. Caio é apontado como a pessoa que organizava a logística de toda essa operação criminosa.
Esse esquema funcionava com funções bem definidas. Uma parte dos envolvidos tinha a tarefa de invadir supermercados e lojas e levar os produtos. Outros cuidavam do transporte e de esconder os itens roubados. Já Caio liderava o setor responsável por armazenar e, principalmente, vender os produtos. Eles se concentravam em furtar itens de alto padrão, que eram depois vendidos a um preço mais em conta do que o encontrado no comércio normal. Entre os produtos apreendidos estavam queijos especiais, azeites caros, além de bebidas estrangeiras como licores, whisky e gins de marcas famosas.
A venda era feita de forma discreta, por conversas em aplicativos de celular, e tinha como foco um grupo de clientes de alto poder aquisitivo em Santos. Além das carnes e bebidas, os policiais encontraram no apartamento três gramas de maconha.
Assim, Caio Cordeiro dos Santos será processado por diversos crimes, incluindo o de guardar drogas para uso próprio, formação de grupo criminoso e receptação qualificada, que é quando alguém compra ou recebe algo que sabe ser roubado.
O juiz converteu a prisão do suspeito em preventiva nesta quinta-feira (30), o que significa que ele continuará preso enquanto a Justiça investiga o caso. O telefone celular dele também foi levado para ser analisado. Os produtos que não estragam foram guardados como prova. Já os itens que poderiam perder a validade foram entregues ao Fundo Social de Solidariedade de Santos.
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