Comerciante é morto após descobrir o envolvimento de sua esposa com o cunhado e a irmã
Marina Milani Publicado em 20/11/2024, às 10h48
O assassinato de Igor Peretto, comerciante morto a facadas em Praia Grande no litoral de São Paulo, revelou um complexo triângulo amoroso entre o próprio Igor, sua esposa Rafaela Costa, e o cunhado Mario Vitorino, que também era seu sócio. O crime ocorreu no dia 31 de agosto, quando Igor descobriu, de forma inesperada, a traição de sua esposa e as relações com a irmã, Marcelly Peretto, que também foi envolvida no assassinato.
A tragédia começou a se desenrolar quando, na madrugada do dia do crime, Mario levou Igor para a casa da mãe dele após uma festa. Durante o trajeto, o comerciante notou uma ligação de "Rafaela Cunhada" aparecendo no painel da central multimídia do carro. Exigindo explicações, Igor ficou visivelmente alterado e começou a pressionar o cunhado, que, em desespero, enviou a mensagem "Deu merda" para a esposa. Quando Igor viu a mensagem, exigiu que Mario o levasse até o apartamento da irmã para confrontar a esposa sobre a traição.
No apartamento, onde a discussão continuou, Mario revelou à Polícia Civil que Igor, enfurecido, ameaçou matar o cunhado caso descobrisse mais sobre o caso. Rafaela, que estava em casa, não atendeu as ligações de Igor nem respondeu às mensagens, o que aumentou ainda mais a tensão. Segundo Mario, a vítima chamou sua esposa de "piranha" e o acusou de ser "talarico". O clima de hostilidade se agravou, e a briga terminou com o assassinato de Igor a facadas.
Antes de ser morto, Igor demonstrou sua decepção em suas últimas palavras, que foram registradas por testemunhas. "Vocês sabem o quanto eu amo aquela mulher, o quanto sou louco por ela", disse Igor, visivelmente abalado. Ele também expressou sua frustração com os envolvidos no crime, dizendo: "Eu era o único que não sabia de nada". Seu discurso final refletiu o choque e a dor de perceber que sua vida e seus esforços haviam sido traídos por aqueles que ele mais amava.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) concluiu que a morte de Igor foi premeditada pelo trio: Rafaela, Mario e Marcelly. Segundo as investigações, o comerciante havia se tornado um "empecilho" para o relacionamento entre os envolvidos, sendo a motivação para a execução de seu assassinato. A central multimídia do carro, onde a traição foi descoberta, desempenhou um papel crucial no desfecho fatal dessa história.
Após o assassinato, Mario, Rafaela e Marcelly foram presos e acusados de envolvimento no crime. As investigações continuam a revelar os contornos dessa traição, com novas descobertas sobre o relacionamento conturbado entre os acusados e as motivações por trás do ato de violência.
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