Os perfis divulgaram preços baixos em cima dos salgados para aplicar o golpe
Karina Faleiros Publicado em 30/08/2023, às 10h07
Em grupos do Facebook com integrantes da Baixada Santista, golpistas utilizam perfis com fotos de mulheres nas redes sociais para aplicar o ‘golpe dos salgados’, vendendo R$ 22 pelo cento cru e R$ 24 pelo frito, divulgando por um valor baixo para atrair os clientes, que pagam um sinal de 50% do valor do pedido. Segundo informações do g1, após receber o comprovante, o perfil bloqueia as vítimas.
A “vendedora” usa perfis se apresentando como Fátima Mendonça e Silvana Nascimento, além de criar várias contar para aplicar o golpe, também mescla os titulares da conta bancária que irão receber o PIX, sendo todos homens.
Independente do perfil usado, o número de telefone é o mesmo. Eles vendem não só salgados, como também oferecem docinhos de festa, bolos e maça do amor.
Uma das vítimas, que não quis se identificar, conta que fez um pedido no último sábado (26), pois o filho estava com vontade dos salgados. Ela chegou a dizer à suposta vendedora que estava receosa em fazer o Pix, porém a “vendedora” citou que não trabalhava de outra forma por conta dos prejuízos que havia sofrido.
Por conta da vontade dos filhos, a vítima realizou a encomenda de 200 salgados crus e a transferência de R$ 20. O restante seria pago na entrega, que não aconteceu; após o ocorrido, a cliente foi bloqueada e divulgou a situação nas redes sociais.
“Um absurdo. Infelizmente, pessoas de bem como eu acabam confiando e acreditando no próximo, que usa de má fé. Lamentável. Sei que não fui a primeira e não serei a última. Bastante gente caiu nesse golpe. Ela usa dois PIX’s, em nome de Marcelo e Gabriel”, disse.
Uma outra vítima, que também não quis se identificar explicou que a estelionatária divulga os salgados em vários grupos no Facebook. “Falam que é barato, temos que desconfiar, mas tem lugares que cobram barato e não é golpe”.
Ela, que comprou um cento de salgados, pagou R$ 12,50 para que a encomenda fosse efetivada no final de julho. A segunda parte do pagamento seria na entrega, o que não ocorreu.
“Tentei ligar, fiz de tudo para poder ir atrás dela ou dele, mas não consegui. Não é pelo valor, mas pela tiração [de sarro]. Quanto mais pessoas fizerem B.O, vão atrás dessa pessoa que está recebendo o PIX”, disse a vítima.
Apesar das vítimas terem informado que registraram o Boletim de Ocorrência na Delegacia Eletrônica, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou não ter encontrado os registros.
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