Agentes do programa Guardiã Maria da Penha atuam rapidamente após pedido de socorro de mulher

Gabriel Nubile Publicado em 16/12/2025, às 10h22
Uma equipe que fazia o patrulhamento preventivo pelas ruas do Centro de Bertioga foi surpreendida por um pedido de socorro no último sábado (13). Os agentes, que integram o programa especializado "Guardiã Maria da Penha", foram abordados diretamente por uma mulher de 39 anos. Bastante nervosa, ela relatou aos guardas que tinha acabado de ser agredida pelo próprio companheiro em via pública.
A ação rápida da equipe impediu que o agressor, um jovem de 27 anos, deixasse o local impune. O que ele talvez não imaginasse é que toda a cena violenta não passou despercebida pela tecnologia. Câmeras de monitoramento instaladas na região capturaram o exato momento das agressões. Essas imagens foram fundamentais para a polícia, pois serviram como uma "testemunha ocular" eletrônica, confirmando a versão apresentada pela vítima e não deixando dúvidas sobre o que havia acontecido.
Seguindo o protocolo padrão para esses casos, antes de qualquer procedimento burocrático na polícia, tanto a mulher quanto o rapaz foram levados ao Pronto-Socorro Municipal. O atendimento médico é obrigatório nessas situações para documentar possíveis lesões físicas e garantir a saúde dos envolvidos. Somente após a liberação médica é que ambos foram conduzidos à delegacia para prestar depoimento oficial.
Decisão da vítima e prisão
Na delegacia, o caso teve um desdobramento que, infelizmente, ainda é comum em ocorrências de violência doméstica. Durante o registro do boletim, a mulher declarou às autoridades que não desejava ver o companheiro processado criminalmente. Ela informou que não tinha interesse em "representar" contra ele na Justiça e, além disso, dispensou a proteção oferecida pelo Estado, recusando a solicitação de medidas protetivas de urgência, mecanismo que serve para impedir que o agressor se aproxime novamente.
Mesmo com a recusa da vítima em formalizar a queixa, a legislação brasileira permite a ação policial em casos de flagrante com lesão ou vias de fato. Diante da situação presenciada pelos guardas e das provas de vídeo, o delegado de plantão não hesitou e decretou a prisão em flagrante do homem. Ele foi enquadrado na Lei Maria da Penha e permaneceu detido à disposição da Justiça. A Secretaria de Segurança Pública confirmou que a ocorrência foi registrada na Delegacia de Bertioga como contravenção penal.
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