Criminosos criavam sites falsos e usavam anúncios de leilões reais para enganar vítimas, levando a perdas financeiras significativas

Gabriel Nubile Publicado em 10/09/2025, às 11h03
Uma quadrilha que aplicava o golpe do falso leilão em todo o país foi desmantelada em uma operação da Polícia Civil que teve sua base em Itanhaém. Durante a ação, chamada de "Lance Final", a polícia prendeu 11 pessoas e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão na cidade.
A investigação do crime começou na cidade de Canoas (RS), depois que duas pessoas denunciaram terem perdido juntas cerca de R$ 100 mil. A quadrilha, que tinha sua sede na Baixada Santista, criava sites que imitavam plataformas de leilões reais para enganar as vítimas em diferentes regiões do país.
Como funcionava o golpe
Para atrair as vítimas, os criminosos copiavam anúncios de veículos de leilões de verdade e os colocavam em sites falsos que eles mesmos criavam. A quadrilha ainda pagava por anúncios na internet para que os sites fraudulentos aparecessem entre os primeiros resultados nas buscas. Tudo era muito bem-planejado, com documentos falsos e até o uso de nomes e endereços de casas de leilão de verdade para dar a impressão de que o negócio era sério.
Após acessar o site, a vítima era levada a conversar com os golpistas por WhatsApp, onde a negociação era feita de um jeito muito convincente. Após o pagamento, que geralmente era feito por transferência bancária, os golpistas sumiam, deixando as vítimas sem o dinheiro e sem o produto.
A operação contou com o trabalho de 80 policiais civis dos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo. A polícia teve ainda o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que ajudou a rastrear o dinheiro roubado e a encontrar as contas digitais usadas para esconder os valores.
Segundo a delegada Luciane Bertoletti, que cuidou das investigações, o objetivo foi desmanchar a rede criminosa para proteger as pessoas dos golpes. "Nossa missão é cortar o elo da fraude antes que mais famílias sejam prejudicadas", disse ela. Os presos podem responder por golpes eletrônicos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 21 anos de prisão.
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