Estudo do SPC Brasil mostra aumento nas inadimplência no setor bancário, com devedores acumulando mais de duas dívidas em média
Maria Clara Campanini Publicado em 18/10/2024, às 12h30
Um recente levantamento conduzido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e divulgado pela Confederação de Dirigentes Lojistas (CDL) Santos Praia revelou um aumento de 0,30% no número de devedores na cidade de Santos durante o mês de setembro. Este dado contrasta com a redução de 0,71% registrada em agosto, rompendo uma sequência de dois meses consecutivos de queda na inadimplência.
Em média, cada consumidor negativado em Santos acumulava dívidas totais que chegavam a R$ 5.701,17. No âmbito regional, o Sudeste também viu um crescimento na inadimplência de 0,67%, enquanto o índice nacional subiu 0,47%.
Comparando os meses de setembro dos anos 2023 e 2024, houve uma significativa diminuição de 8,36% no número de dívidas em atraso entre os moradores de Santos. Entretanto, na comparação mensal entre agosto e setembro de 2024, verificou-se um aumento nas dívidas tanto em Santos (0,36%) quanto no Sudeste (0,98%) e no Brasil como um todo (0,74%).
A análise anualizada para o período de setembro de 2023 a setembro de 2024 indicou uma queda acumulada na inadimplência em Santos de 7,44%. Em contraste, a região Sudeste registrou uma diminuição menor, de 1,37%, e a média nacional apresentou uma redução ainda mais tímida, de apenas 0,32%.
Em termos absolutos, cada consumidor inadimplente em Santos possuía em média 2,130 dívidas pendentes. Este número é ligeiramente inferior à média do Sudeste, que era de 2,140 dívidas por pessoa, mas supera a média nacional de 2,106.
Os dados da CDL Santos Praia destacam que a faixa etária entre 50 e 64 anos concentra a maior proporção de inadimplentes na cidade, representando 24,05% do total. O setor bancário lidera em volume de dívidas, respondendo por 81,07% das pendências registradas em setembro. Outros setores com dívidas significativas incluem Comunicação (4,24%), Água e Luz (4,02%) e Comércio (2,79%).
O tempo médio das dívidas atrasadas é calculado em aproximadamente dois anos e três meses. Entre os inadimplentes, 41,73% estão nessa situação entre um a três anos. Adicionalmente, a análise detalhou a distribuição das dívidas por valor: 23,87% dos consumidores possuem débitos até R$ 500; 12,36% devem entre R$ 500,01 e R$ 1.000; enquanto que as faixas entre R$ 1.000,01 a R$ 2.500 e R$ 2.500,01 a R$ 7.500 representam respectivamente 19,56% e 23,25%; finalmente, 20,95% têm dívidas superiores a R$ 7.500.
Esses dados fornecem uma visão abrangente sobre o panorama da inadimplência em Santos e refletem tendências regionais e nacionais mais amplas no cenário econômico atual.
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