Porto de Santos

Obras das catraias: Autoridade Portuária interdita túnel a partir desta sexta (4)

O serviço de transporte por catraias entre Guarujá e Santos não será interrompido

A medida busca evitar a queda de blocos de concreto do túnel - Imagem: reprodução redes sociais
A medida busca evitar a queda de blocos de concreto do túnel - Imagem: reprodução redes sociais

Karina Faleiros Publicado em 03/08/2023, às 09h50


A partir desta sexta-feira (4), às 12h, a Autoridade Portuária de Santos (APS), em decisão conjunta com a Capitania dos Portos e Associação dos Catraieiros, irá interditar o túnel utilizado pelas catraias para obras de manutenção, que liga o canal do Porto à Bacia do Mercado, em Santos.

A medida busca evitar a queda de blocos de concreto do túnel sobre os 15 mil usuários deste centenário meio de transporte, que liga as duas margens do Porto de Santos.

Por conta da interdição, os usuários vindos de Vicente de Carvalho desembarcarão em flutuante especialmente preparado junto ao Armazém 15, e seguirão a pé por trecho do cais até atravessarem a avenida perimetral na margem direita e acessarem a Bacia do Mercado.

O mesmo trajeto acontecerá no retorno dos usuários, e vale lembrar que este trajeto a pé, tanto para desembarque como para embarque, já é realizado com frequência quando a cheia da maré obriga a interdição do túnel.

O presidente da APS, Anderson Pomini, determinou que haverá presença constante da Guarda Portuária no trecho do cais a ser percorrido pelos usuários das catraias, garantindo segurança nas travessias por onde passam trens e caminhões. Além disso, será providenciada iluminação nas áreas cercadas por vegetação, próximo à avenida perimetral.

“É uma medida provisória enquanto reforçamos todo o teto do túnel. A instalação do flutuante foi inspecionada pela Capitania dos Portos e teve o acompanhamento constante do presidente da Associação dos Catraieiros, Fernando Miranda. A obra acontece para dar mais segurança aos usuários e para evitar acidentes como o ocorrido no dia 26, quando um pedaço de concreto atingiu uma passageira das catraias”, concluiu o presidente, que espera ver o trabalho concluído em 20 dias.