Pinguim é resgatado na Praia da Enseada, em Guarujá; saiba o que fazer em casos semelhantes

Uma aparição incomum surpreendeu banhistas na Praia da Enseada, em Guarujá, nesta terça-feira (15). Um pinguim foi avistado e precisou de resgate. A ave, da espécie pinguim-de-magalhães, está agora sob os cuidados do Instituto Gremar, no Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos da instituição.

O encontro inesperado e a explicação de especialistas

O empresário Heber Almeida Rocha, de 55 anos, contou que estava caminhando pela beira-mar na última terça-feira (15) quando avistou o animal deitado próximo à água. Segundo ele, o pinguim parecia cansado e debilitado.

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O biólogo Eric Comin explicou que a presença dessa espécie na região não é comum nesta época do ano. “Esses animais saem para se alimentar, e o mar, muitas das vezes, pode estar um pouco agitado. Esses animais se perdem, pegam as correntes oceânicas e acabam vindo parar na nossa costa”, detalhou o especialista, esclarecendo o motivo de pinguins aparecerem tão longe de seu habitat natural.

Como agir ao encontrar um pinguim na praia

Para quem se deparar com um pinguim na praia, a regra número um é não tocar na ave. A orientação é sempre chamar equipes especializadas, como o próprio Instituto Gremar ou a prefeitura da cidade, para o resgate ser feito por profissionais.

O biólogo fez um alerta importante: é fundamental que as pessoas não tentem devolver o pinguim para a água, nem o coloquem na geladeira ou no freezer. Qualquer tipo de manipulação, toque ou tentativa de tratamento caseiro deve ser evitado, pois pode prejudicar o animal.

Além disso, caso a pessoa queira fotografar a ave, não deve usar flash. A recomendação é manter o pinguim em um local longe do sol, se possível criando uma sombra improvisada, até que a equipe de resgate chegue para prestar os cuidados necessários.

A importância do resgate e da conscientização

O salvamento deste pinguim em Guarujá reforça a importância da atenção e do respeito à vida marinha. Esses eventos servem como um lembrete de que a ação humana, mesmo que bem-intencionada, pode ser prejudicial sem o conhecimento adequado. O trabalho contínuo de instituições como o Instituto Gremar é essencial para garantir a reabilitação desses animais e para educar a população sobre a conservação ambiental.